We’ve updated our Terms of Use to reflect our new entity name and address. You can review the changes here.
We’ve updated our Terms of Use. You can review the changes here.

Ala

by O Bisonte

/
  • Streaming + Download

    Includes high-quality download in MP3, FLAC and more. Paying supporters also get unlimited streaming via the free Bandcamp app.
    Purchasable with gift card

      name your price

     

  • CD
    Compact Disc (CD) + Digital Album

    Includes unlimited streaming of Ala via the free Bandcamp app, plus high-quality download in MP3, FLAC and more.

    Sold Out

1.
Esqueleto 02:54
Disseste, quiseste e foste para lá que coisas quiseste para me deixares do lado de cá? A estrada, caminho do sentido para outra miragem com sapatos de veludo, migalhas de outra viagem vou e quero repetir a esperança de ser mais fácil voltar, ir, ficar, num carro em marcha-atrás. Não quero ficar no começo, no princípio do erro. Não quero ficar no começo, no princípio do erro. Sei o que me digo, não me páro no sossego Olha o que me dás, olha aquilo que me dás saberás das coisas que fizeste quando decidiste voltar atrás? Olha o que me deste, mas fui eu que fiz merda! Mãos partidas, deixadas ao acaso na boca e na pele perde-se a lembrança do desejo Mas, agora, na memória dos meus pais retenho a distância de ser cada vez mais. Vou agora arrancar para o lado de lá acho que não sei qual o rumo para voltar sinto que me vou perder em cada regresso a casa Não há modo que me leve não quero ficar no princípio do erro sei o que me digo não me páro no sossego. Mãos partidas, deixadas ao acaso na boca e na pele perde-se a lembrança do desejo Mas, agora, na memória dos meus pais retenho a distância de ser cada vez mais.
2.
Laia 03:12
Sinceramente não te prives de tomar o meu lugar o que é meu é meu sei que não és capaz de me agarrar Vem, não vamos continuar arrastar as coisas de bar em bar copos e filosofia e tu com a puta da mania Para ser honesto, não vejo nada, não sinto nada e tudo resto é uma parte de acabar por te dizer na cara como és inútil como é tão fácil dizer o certo para te agradar e a tua laia diz-lhes que saiam, que se recolham porque eu vou chegar e a essa escumalha, diz-lhes que venham para o meu lugar tu não consegues sequer levantar o braço julgas-te aço decide lá em que compasso me queres matar Recolhe os putos nós vimos brutos reluz o síndrome e a vontade de te espancar somos enxutos e demasiado barbudos para te alegrar E a tua laia diz-lhes que saiam e a essa escumalha diz-lhes que venham tu não consegues sequer levantar o braço julgas-te aço decide lá em que compasso me queres matar
3.
Acácia 04:05
Milhares de homens na rua os copos de cerveja que suam elas e a sua vontade de voar mudamo-nos para tudo menos para mudar se é simples esta lembrança de querer deitamo-nos no fim só porque os ouvimos dizer não é sim que queremos ouvir mas sim o não deitado para tomar sentido ao que queremos dizer sentido a quem queremos dizer Adeus, foi tão bom poder-te falar Olá, sabes que hoje eu não vou poder ficar Elas que tanto se veêm que saem sem querer saber porquê são a espécie que mais se dá comigo, contigo e com lhes dê. As minhas calças vão sair mas fica certa que depois vou dormir e se me prenderes o que quero fazer podes ter a certeza que não te vou tomar sentido ao que queres aqui só tem sentido dizer-te Adeus, foi tão bom poder-te falar Olá, sabes que hoje eu não vou poder ficar Olá, já te tinha visto por aqui mas nunca tinha olhado para ti não gostas? E se não falássemos?
4.
Imóvel 03:39
Foi o meu tempo de querer o que foi voltado atrás brinquei com as lembranças de porquê não sou nem quero ser o que tu pensas Quando voltas e estás no meu colo será que te lembras que sou solo mas quanto mais te hei-de dar nas estradas da memória Vem anda vamos fechar esta história somo pertença de outra glória levamos às costas os momentos tentamos e fomos ao relento Agora, as vezes que choras parecem cacos mudamos e crescemos feitos chatos vivemos sempre sendo o que fomos não te prendas sempre que tens sono passou o meu tempo de querer deitei tudo fora sem te esquecer sou e hei-de ser mais do que pensas.
5.
E Depois do Adeus (free) 03:19
6.
Bandidagem! 02:29
Porque é que não me disseram que: vivemos sem vontade de correr os que reclamam afogam-se em beber e se um projecto nos dá tesão vêm trinta mil gajos deitar-nos a mão e hoje na era dos computadores esquecem-se os beijos e os muitos suores caixas de coisas que queremos ter e a vida inteira a sobreviver produtos de um dinheiro fácil somos peões que nos queremos assim voltamos costas ao que cedo nos ensinam mas não, não, não, isto não é vida para mim Bandidagem! Bandidagem! Pernas, braços e caras lavadas dedos, feridas e férias marcadas trabalho podre e a ilusão que a vida é certa e que acabar não Sentido do dinheiro mágico são os números que nos dizem que sim mentidos porque cedo nos ensinaram mas não, não, não, isto não é vida para mim Bandidagem! Bandidagem! Bandidagem! Bandidagem! Papéis, telefones e computadores rezas, desejos e muitos suores ginásios máquinas de putrefacção e o tempo inteiro a fugir-te da mão Eu não, porque não! Não me vais deitar no colchão!
7.
São sete pontos para te coser os dedos dos pés e recomeça o princípio, deitado no vício de não saber parar. És um cão. Perdeste o faro no fim do erro mentiste a quem viste e quiseste-o ao largo do que é simples, para não te pesar. És! Foste! Pensaste que me ias foder? Disseste e quiseste até morreres pegaste nas tripas para fazeres retratos. 1, 2, 3, 4 e hás-de deitar-te no meu forçado. Desta vez ficas aqui guardada mas não julgues que me partes pela quinta vez. Para quem pensas tu que estás a falar? Os cães chegaram Lembraram-se que queriam comer Os cabrões voltaram Vêm todos em matilha só para te ver Será que se deitaram com vontade de te ter? Outra vez? Será que me pararam para te pegarem pelo pescoço? São vontades que se pegam colarinhos que se levam para bonito parecer É mais de quantos? O desejo de partir suados. Mentes histórias enquanto partes dentes mas que sentido tem se eu não vou ficar... Partido! Pensaste que me podias comer quando te dei os meus olhos eu só me queria cegar 1, 2, 3, não! Não há saudade que faça irmão Vês agora o que ele sentiu quando te deu o chão? Mas vais mesmo tentar continuar a falar? Os cães chegaram Lembraram-se que queriam comer Os cabrões voltaram Vêm todos em matilha só para te ver Será que se deitaram com vontade de te ter?

credits

released April 3, 2011

Recorded at "Casa do Xiné", Quintandona, Portugal, by Hélder Bernardo.
Mixed and mastered by Davide Lobão.
Lyrics of "E Depois do Adeus" by José Niza.
All tracks written by O Bisonte:
Davide Lobão
Gualter Barros
Guilherme Lapa
João Carvalho

license

all rights reserved

tags

about

O Bisonte Porto, Portugal

contact / help

Contact O Bisonte

Streaming and
Download help

Report this album or account

If you like O Bisonte, you may also like: