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Mundos & Fundos

by O Bisonte

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1.
Três Vivas 02:35
Faz dois anos que não vejo que é que estes gajos querem que é que tanto desesperam não me digas que também te vais afastar e deixar o mundo a mudar não nós não somos a vontade nossa este relevo não nos causa mossa. mas o que é que interessa, que os motivos estejam na promessa? onde é que interessa, que te tirem o que tens e que só façam troça? do que é teu e é nosso - Pede e Encarece! Não me divas que eu não posso! É, o mundo a teus pés, nas falhas É, o mundo é o que é, nas gralhas. Pai, não entendo o que eles querem Papel mudado diz que ele é mais forte mas porquê o chapéu branco porque é que se acham tanto diz-me o que é que interessa, que o caminho acabe onde começa? como é que interessa?! Que merda de coisa é essa? O que é meu é nosso! Ora diz lá que eu não posso.
2.
Debandada 02:11
Eu não sei quais as coisas que não trouxe para aqui e não sei se é este o preço para ficar em ti já te deixei não te vou carregar sim, já te deixei, não te quero importunar há milhares de histórias no alçapão que virtude de elefante que vontade de arrastão Ei! Memórias são pontes de alcatrão Eu não quis o que te disse Não te vi como se visse Onde interessa o que eu sei? Já tentei que me deixasses levar de ti até já me dei de todas as vezes que te vi Não te roguei que me pudesses arrastar mas sempre pensei que me fosses deixar há milhares de histórias no alçapão que virtude de elefante que vontade de arrastão Ei! Memórias são pontes de alcatrão Eu não quis o que te disse Não te vi como se visse Onde interessa o que eu sei?
3.
Músculo 02:57
Pernas e espaços olhos devassos sentido estranho no embaraço recobro força os braços pesam e a cabeça que os outros levam Quantos dias, quantas horas passaste a correr que vontade ignoras para o teu prazer é na mão, na minha mão vais e vens de aluvião. E o sentido do meu motivo mais o ruído do prometido no céu parado carrega o fumo que mais é parte do que me iludo. Força, distância, mentira da grossa. Nosso, o filão do poder. Ei, ei! Não há força que me leve o que sei Ei, ei! Foi a tua força que eu roubei Sobra o sentado, demais votado são as cortinas de um braço bravo o punho fechado - os dentes entrave e parto rumando à eternidade. Será que a saudade te leva a vontade vira-te e reza. De joelhos! Reza! Voltamos estranhos ao embaraço no recomeço do peito lasso.
4.
Golias 04:58
Vinte segredos que guardei para saber quem conheceste um homem grande sequioso de triunfo desfaz-se em gozo, lá para este. No oriente há a razão e lá em cima no ar um "porque não?" Vou e venho, mas que senso há nesta razão? Uma verdade, dois sentidos, duas perdas nova sede e a vontade de ter as pedras para atirar, para matar quem me resolve quando eu abalar? Não hei-de ser eu só posso ser um ponto fraco desejoso, inseguro, inapto não há peso que me prenda no chão! Querias? Eu que dava e tu sentias noventa dias de mordomias e o poder da ilusão Que mais segredos hei-de ter para saber onde estiveste perder o passo, no teu regaço e que sentido nesta merda? Que mais penedos hei-de atirar? Para acertar, considerar? No fim quem fica, para me consolar? Não hei-de ser eu só posso ser um ponto fraco desejoso, inseguro um ponto fraco desejoso, inseguro
5.
No meu refúgio os nós emprego no que se faz interlúdio em mente são as partes todas que dividem o coração No entre muros pisei as centelhas que regulam a missão não há miúdos o meu retorno é em parte dizer-te que não não sei ao que vim onde está a outra parte do fim? Onde está? Não sinto o que prende e me faz de cá. Onde é que estás? Não fiques se não sabes o que é perdoar. Mas onde estás? Não à chuva do Inverno e ao saber perdoar. Disse eu ao que vim? a neve não há-de fazer-se em mim. O meu subúrbio mudou-se para a cidade dos muros refez-se dúbio cintou-se na pele da tua mão. Não é por prometeres por fugires da lembrança de não teres por fintares o preço da estação por inventares mais uma forma de me dizeres que não.
6.
Tenho retorno para as frases que tu dizes as semelhanças com a loucura perderam-se quando te leram a mão nas quatro paredes que me dão a certeza desta parte que desastre, não há isqueiro, dinheiro para comprar a tua mão que desastre, não há isqueiro / dinheiro para comprar a tua mão. Eu não quero! Não quero ter mais esta corja de pedra, não me venho no desastre da merda mas quando é que encerra o sentido da perda o desejo que meça o jardim das pedras e o sentido das regras… Eu não quero, que me prendam as mãos não quero, que sejamos irmãos que me levem daqui para te dar os motivos da minha saudade. Por eu não ser, não querer mudar por agarrar e querer matar. Não vais nem vens recomeçar eu sou peso a destoar. Só sei que são estátuas. Estátuas. Mas eu mato-as. Vens, vais, ficas e cais só sei que não quero.
7.
Bula 03:05
Faz um sacrifício como parece claro eu sou um rodízio depois diz-me tudo Não há recomeço na vontade do futuro São pedras soltas de união saudades negras de seres um furacão mentiras cegas vestidas de compaixão e no seu próximo passo? os sapatos do irmão. E estrada abaixo um corpo só não há-de aguentar o preço alto e o sentido a desaprovar As regras fáceis de amigos a desabar. Vem cá, qual é o preço de ali estar? ora conta-me outra história eu juro que não vou… Contar. Segredos de quem não viu mentiras parvas eu não sou quem sorriu. E os meninos? São para quem? Os meus motivos nunca hão-de acabar! Se tomas demais eu hei-de-te estrangular! Na dose certa o efeito pode matar…
8.
Tudo de Bom 09:09
Passas os dias a estender a toalha vira que vira, ela é a tua mortalha não se faz saraiva enquanto o granizo doer eu vou-me embora até o mundo me crer Não me esqueço de ti eles querem mais um pedaço de mim logo volto para mais do que um desarme não há motivos, motivos para alarme nós estamos bem um pedaço de morte e estamos bem nós estamos bem uma ponta de sorte e estamos bem Heis que te deixo para eu me encontrar para tudo partir, para o sopro voltar e na certeza mil cabrões para me abaterem dois mil para me verem e duzentas para em entreter. Nós só vamos por aqui sofremos no que damos até quando queremos fugir dises que eu sou capaz, dises que eu sou mordez pensas que não valho nada, achas que sou uma piada vemo-nos no fim desta jornada nós estamos bem um pedaço de morte e estamos bem nós estamos bem uma ponta de sorte e estamos bem Vai. Tudo de bom.

credits

released March 31, 2012

Live and analogue-recorded at "Estúdios Sá da Bandeira", Porto, Portugal, by João Brandão, with assistance of Cláudio Tavares and Fipu.
Mastered by Robin Schmidt, at "24-96 Mastering".
Slide-guitar of the track "Mundos & Fundos" played by Pedro Afonso.
Readings of the track "Seis Estátuas" by Filipe Santos, Frederico Leite, Guilherme Lapa and Paulo Carvalho.
Lyrics of hidden-track "El Rei D. Sebastião" by José Cid.
All tracks written by O Bisonte:
Davide Lobão
Gualter Barros
Guilherme Lapa
João Carvalho

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O Bisonte Porto, Portugal

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