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Abril

by O Bisonte

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1.
Abutres 03:48
Nós estamos fartos estamos fartos que te seja que tudo seja tirado de bandeja roubado de igreja e partido as vezes que seja Nós estamos fartos de marés de azar dos dias e dias sem ganhar das vontades diferentes que não se podem pagar Nós estamos fartos da verdade diluída árvore de mentira destruída que só nos deixa sós Porque é a nós que importa cuidar é a nós que interessa tratar estamos fartos e assim não pode continuar O mundo faz-se à sombra dos abutres alta fiança à carne morta e passeia sempre à volta de ti Esperavas um amigo? Um ombro mais de alguém contigo? Esperavas que a falta fosse comigo? Arruma as tuas coisas e passeia à volta de mim. Voltamos fartos da ideia de mudança a acabar com toda a esperança do sentido que fez a idade que faz o molde à sobriedade e que ideia é essa de ajudar que ideia é essa de sacrificar se só te ajudas nos momentos em que roubas os meus e os teus são os meus e eu sou o que tu és SE VESTES FATO EU ANDO NÚ
2.
Ruína 03:26
E rumina a desgraça e padece no chão outro nome se passa eu não sou teu, ruína. Que determina o mais que é mentira suplemento encarado como parte da vida mas a vida que levo mal dá para comer roer os passos certos serve só o mais que se quer E é a sorrir o cão que rouba outra e engana e desmente que seja parte de outra montra é que saio à noite para lugar nenhum e a vida que levo dá-se ao jejum Faz, faz com que cada passo que dês te sirva ruína Nada me serve o dia o mais que me fascina em passo certo todo apanhamos ruína Eu sei que é fascinante um homem bom de fato mas outro é facto que estou na ruína Pois é, que é, roem-te os bichos? os sapatos que estão furados há semanas querem-te podre só e sedimentado doente e agarrado ao que te aguenta
3.
Março 04:22
Há mais margem para implodir no que é mais que simples a cair a bomba passa, arma, morre daqui mas parte sossega vais tarde e eu tive que ir Só te sobra o recusar não há sobra para recuar há mais vontade de acabar tudo é tão simples se recomeçar Não dá recomeçar, deixar perder mais o que é de ter Por cá que fácil és assim morreres tu só por mim Tens que te deixar comer há mais por onde ter Não dá para pensar voltar e não deixar que te pisem Mas há quem queira recomeçar e pense que é assim Para lá são só os que se querem ver verdade é mais que poder Pois dá para ser o eixo do mal e correr a retalho a verdade do mau
4.
Fado 04:32
É só mais um dia no dia mais que mordemos é só mais, eu queria até àquilo que não quis vai-se no que ia deixa que te diga eu não sei estar por um triz Pede um passo ao lado que culpa me dá dormir no sofá do lado de lá Não é assim sei quem cá está Ele fez um posto fingiu-se de morto para me apanhar riu-se meio torto correu para o engodo para me engordar Mas eu que não sabia barriga me faz um gordo capaz justo, crente na missão visto para mais um dia e ele incapaz, de rebo na mão forte, morte, eixo, o mar Eu fico aqui e não é assim Sei quem cá está Bebe o que houver Dou Sou Vou Quem te dera mais um Que me dera um desejo nenhum Nesta cadeira de baloiço quem te dera o meu encosto sei que é certeira na arte de finar Quem te dera mais um Quem me dera um desejo comum e eu, morto de cansaço.
5.
Hércules 06:11
Há um gasto que tortura a vida que dura o sol pouco dura e é demais pisar o freio Que feio que foi chegar-te para lá ainda para mais que não sais e deixas que fique um outro qualquer que diga que não és mais quem eu quiser Sou eu que não te dou Sou eu que não te vou O outro que te coma Hércules que te foda Sou eu que não te dou Sou eu que não te vou Fica parte da mentira e à lembrança que te tira se é que estive para ir aos motivos retira os sonhos aos abrigos Fica parte da mentira e à lembrança que te tira e é à noite de cartão deitado debaixo de um vão Venho de um só lugar um só pensar como é que se diz se outro vai lá morar e o chão fugiu mente e ruiu será que é de lá? és tu que tanto te dás prometes não olhar para trás mentiu, ruiu, sempre se deu foi outro gajo que prometeu ele é sozinho no quarto rés jura que um dia estarei a seus pés Não vou mudar e olhar para cá o mundo está do lado de lá que forte és de fronte assim há um motivo para ser ruim
6.
Roda 03:24
Não houve nada a dizer é mais o centro da aliança a passo largo e ele sentado É simples crer difícil é dar difícil é ser difícil de estar comer do prato que te espanta E eu sentado a ver de parte o final da escada ligado a nada subir os degraus da roda dentada Ele quer-te engrenar vê só como correm O meu espaço acabou a roda mudou e o passo virou mais um dia que eu pudesse dizer o mal que não senti mais um dia que quisesse não querer partir o que não vi mais um dia que tiro o chão e os dentes cá de dentro é o dia que rodo a sorte e que digo o que penso Sabes tudo o que quero é demais e eu sentado a ver de lado bem sentido Fazes tudo o que queres só demais sabes nada e é só normal Prometido. Eu tentei colar, rezar sentir o fundo do motivo faz sentido a sorte para dar Já mudei pensei melhor em calar tudo o que eu digo não sou grande coisa a calar E no fim sem tudo o que tinha o risco adivinha que não vás mais mudar mais um dia que eu pudesse dizer o mal que não senti
7.
Midas 04:16
Chega de mentir de partir estes todos só para subir chega de certeza tu e esses estão longe de ser realeza Chega, não dá mais morre longe e esquece os postais chega, não dá mais já só falta sermos iguais Já gastou, acabou não interessa se há o que houve acabou é sobra o teu ar nem mais um som nesse tom com a mania de Midas Chega de mentir enganar-nos a todos para o porto ruir chega de destreza tu e esses são o sol da doença Chega, não vais mais sou pequeno mas honrado eu e os meus pais chega, não dá mais não seremos nunca iguais No pátio de betão toque é ouro, roxo, negro mais um braço e à força garantes a lei. Mostra de poder só que juntos os blocos dão para quem os quiser. Não há quem queira saber se cinco em dez não estão para lá que cinco mais dão para cá? Não é nada, nem olhar ele quer mandar, mandar no mudar.
8.
Norte 06:24
É destino o destino do corpo do recorte do corpo à sombra é destino de gelo que corte assim a sentença é frio deste gelo que há em mim Sei que soube dizer nada e que nada é demais sabes tanto sobre nada e nada é do que sais Repara e não há nada que eu queira ouvir Onde está o sal que dá cor a esta paz? Será demais levar a morte a um só lugar? Jurei não pensar que o meu corpo pudesse repartir os enganos que me faz quando me deixa a carpir Se o gelo aquecesse os nossos pés eu podia dizer-te outra vez Que bom é ter-te aqui tão só ao pé de mim O difícil é para mim porque morrer não aquece os nossos pés mas dá o norte à morte
9.
Barco 05:39
Refém quem se baixa e não tem conforto, histórias de ninguém e formas para se acabar por dar a alguém que promete a vida toda dinheiro, amor e uma foda motivos para a liberdade Tu és quem? Mulher deitada sem querer morrer por outro ou aqui morrer ficar sem querer maioridade Para quê? Imposto feito à saudade futuro feio de verdade e brincadeira de razões Monções, o vento corre de cimeira estive acordado a noite inteira e não vejo nada a mudar não dá.

credits

released May 6, 2014

Recorded at "Estúdios Sá da Bandeira" and "O Silo", Porto, Portugal.
Produced and mixed by Mário Pereira.
Mastered by Jamal Ruhe at "West West Side Music", New Windsor, NY.
Bass-guitar played by Pedro Alves.
All tracks written by O Bisonte:
Davide Lobão
Gualter Barros
Guilherme Lapa
João Carvalho

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O Bisonte Porto, Portugal

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